Funcomunicaçao e linguagem
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De acordo com pesquisas em sites e livros as variações lingüísticas ocorrem por vários fatores, que influenciam o modo de falar de pessoas de uma comunidade e observamos que o local de origem, a idade, o sexo ou a classe social de um indivíduo são determinantes para tal. De um modo geral, devemos considerar a variação geográfica, chamada diatópica, e a variação social, chamada diastrática, para entender as variedades lingüísticas.A variação “diatópica” está relacionada á disposição geográfica, ou seja, a qual região pertence o falante e, para isso, consideramos os obstáculos naturais e as grandes distâncias. No Brasil, podemos destacar as variedades baiana, curitibana, rural paulista, paulistana, carioca, entre outras.
A variação “diastrática” está relacionada à estratificação social, ou seja, com a identidade dos falantes e sua relação com a organização sócio-cultural e econômica da comunidade, onde podemos destacar: a classe social, a situação ou contexto social, a idade, o sexo. A classe social a que o indivíduo pertence pode exercer influências no seu falar. E isso pode estar ligado diretamente à sua escolaridade. As classes desfavorecidas economicamente, no Brasil, apresentam maior índice de analfabetismo. Assim, por meio de estudo sociolingüístico, foi possível observar que determinadas variantes lingüísticas são utilizadas em uma determinada classe.
Para a Sociolingüística, a natureza viável da língua é um pressuposto fundamental,que orienta e sustenta a observação, a descrição e a interpretação do comportamento lingüístico. A não aceitação da diferença é responsável por numerosos e nefastos preconceitos sociais e, neste aspecto, o preconceito lingüístico tem um efeito particularmente negativo. A intolerância lingüística é um dos comportamentos sociais mais facilmente observáveis, seja na mídia, seja nas relações sociais cotidianas, seja nos espaços institucionais.
A homogeneidade lingüística é um mito, que pode ter conseqüências graves na vida social.