Funcionalismo
O Funcionalismo: Influências Anteriores
O Protesto Funcionalista
Panorama do Funcionalismo
A Revolução da Evolução: Charles Darwin
(1809-1882)
A Vida de Darwin
As Obras de Darwin
A Influência de Darwin sobre a Psicologia
As Diferenças Individuais: Francis Galton
(1822-1911)
O Protesto Funcionalista
A Vida de Galton
A Herança Mental
Os Métodos Estatísticos
Os Testes Mentais
A Associação
As Imagens Mentais
Outros Estudos
Comentário
A Influência da Psicologia Animal sobre o Funcionalismo
A psicologia funcional, como sugere o nome, interessa-se pela mente tal como esta funciona ou é usada na adaptação do organismo ao seu ambiente. O movimento funcionalista concentrou-se numa questão prática: o que os processos mentais realizam? Os funcionalistas estudavam a mente não do ponto de vista de sua composição (uma estrutura de elementos mentais), mas como um conglomerado de funções ou processos que levam a conseqüências práticas no mundo real.
Os estudos da mente feitos por Wundt e Titchener nada revelavam das conseqüências ou resultados da atividade mental. Nem aspiravam a isso, pois essa meta utilitária não era compatível com sua abordagem da psicologia como ciência pura. O funcionalismo, na quali dade de primeiro sistema exclusivamente americano de psicologia, foi um protesto deliberado contra a psicologia de Wundt e o estruturalismo de Titchener, vistos como demasiado estreitos e restritos. Eles não conseguiam responder às perguntas que os funcionalistas faziam: O que a mente faz? Como ela o faz?
O funcionalismo não foi um protesto contra os métodos e tópicos de pesquisa de Leipzig e Corneil. De fato, os funcionalistas adotaram muitas das descobertas desses laboratórios. Eles
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não faziam objeções à introspecção, nem se opunham ao estudo experimental da consciência. A sua oposição voltava-se para as definições anteriores de psicologia que descartavam toda consideração das funções utilitárias e