Funcionalismo
A Psicologia Funcionalista surgiu no século XIX, nos Estados Unidos, como um protesto contra as limitações da psicologia de Wundt e do estruturalismo de Titchener, pois não se interessavam em estudar a função da consciência. Recebeu influências da Teoria da Evolução de Charles Darwin. Sendo William James seu principal precursor. Os líderes dessa nova ideia de psicologia não tinham a intenção de formar uma nova escola de pensamento. É importante destacar que não houve uma psicologia funcional única, mas todas elas objetivavam o estudo das funções da consciência.
Acredita-se que o próprio Titchener, indiretamente, fundou a psicologia funcional, pois em um de seus artigos publicado na Philosophical Review em 1898, ele usou a palavra “estrutural” em contradição a “funcional”. Nesse artigo, Titchener apontou as diferenças entre a psicologia estrutural e a funcional, porém disse que o estruturalismo é a melhor e única forma de estudo da psicologia.
Por meio da Teoria da Evolução e do darwinismo social (aplicação da evolução à natureza humana e à sociedade), surgiu a concepção de que devia-se deixar as pessoas e as organizações desenvolverem a si mesmas e à sociedade, a seu modo. Sendo incapazes de sobreviver quem não se adaptasse. Por meio da concepção evolucionista, Herbert Spencer (1820-1903) criou a chamada Filosofia Sintética, onde afirmava que a experiência e o conhecimento também podem ser aplicados em termos evolutivos. Essas ideias foram muito bem aceitas nos Estados Unidos, o que se deve ao contexto histórico da época.
William James (1842- 1910) foi considerado, depois de Wundt, a segunda pessoa mais importante para a Psicologia. Embora não tenha fundado a Psicologia Funcional, apresentou de forma clara e eficaz as suas ideias dentro do funcionalismo. Sua preocupação foi basicamente analisar a consciência e suas funções.
O funcionalismo estuda as funções da mente e como ela é usada por um organismo para se adaptar. Os funcionalistas passaram a