Funcionalismo
A psicologia no século XIX era produzida na Alemanha e é completamente diferente dos tempos atuais, pois se tratava de uma psicologia que: devotava-se á pesquisa pura e enfatizava o aspecto prático de diversos campos; tinha como objeto de estudo a experiência comum do consciente, como a psicanálise e o behaviorismo; devotava-se da suspeita de ilusão da experiência comum, onde foi herdado da física e da filosofia, onde busca qualquer forma de ajustamento dos indivíduos; utiliza uma forma particular de introspecção controlada onde os sujeitos teriam que ser mentalmente sãos e treinados para a descrição dos elementos básicos como as sensações e; era exigente e não estudava indivíduos comuns, apenas estudantes de fisiologia. O objetivo deste capítulo é mostrar a transformação deste quadro da psicologia. Começamos com o funcionalismo norte-americano onde esse projeto partiu graças ao empuxo darwinista, onde se demarca uma psicologia interessada na adaptação, evolução e variação das atividades mentais. As condições norte-americanas da época influenciaram para a irrupção destes projetos como: as necessidades políticas e administrativas decorrentes da modernização avançada e as características do sistema universitário. Com a modernização nos Estados Unidos, onde era semelhante a alguns países europeus, houve um grande processo de urbanização que se expande da costa leste em direção a oeste, por meio do avanço industrial e uma serie de transformações institucionais, como a expansão do sistema escolar. Com este processo demandou-se uma serie de novos ajustes, exames e controles sobre os indivíduos. È com este contexto que a psicologia passou a ter um papel ativo, classificando, selecionando e ajustando os indivíduos a esses novos espaços – as escolas e as fábricas- e auxiliando no bom uso da sua liberdade neste novo mundo. A psicologia alemã é herdeira da problemática do estudo da