Fuga
FUGA
Na música, esse termo define um estilo de composição, aonde tem como característica o contraponto, tendo assim, duas ou mais vozes repetindo o tema principal, deixando-as entrelaçadas ao longo da peça. Começa com um tema desenvolvido por apenas uma das vozes, aonde a segunda voz entra “cantando” o mesmo, porém em outro tom, enquanto a primeira permanece desenvolvendo o tema. As demais vozes entram uma a uma sempre iniciando o tema principal. A partir daí, o restante da fuga é definido por diversas declarações do tema em múltiplos formatos dentro da música. “Fuga” é a melhor definição para o estilo, já que caracteriza a fuga e perseguição do tema pelo compositor, perseguindo todas as pequenas partes espalhadas pela música. Com cada uma de suas variações. A fuga teve sua evolução ao longo do século XVIII, a partir de vários compositores contrapontísticos como Dieterich Buxtehude (1637–1707), Johann Pachelbel (1653–1706), e Felix Mendelssohn (1809–1847) que fizeram grandes contribuições para o desenvolvimento do gênero que atingiu o ápice de sua maturidade nas obras de Johann Sebastian Bach (1685-1750). Com o declínio de estilos sofisticados do contraponto no fim do período barroco, a popularidade da fuga como um estilo de composição enfraqueceu-se, eventualmente abrindo caminho para a forma-sonata. A palavra fuga vem do latim fugare (perseguir) e fugere (fugir). As variações incluem: fughetta (uma pequena fuga) e fugato, uma obra ou seção parecendo uma fuga sem, necessariamente, aderir às regras de formação de uma fuga. A forma adjetiva de fuga é fugal.
NÚMERO DE VOZES
Geralmente, são 4 vozes, sendo comum que varie de três a cinco, mas oito ou mesmo dez vozes são possíveis em grandes fugas