Fuga das galinhas
O Filme Fuga das Galinhas (Chicken Run), dirigido por Peter Lord e Nick Park no ano 2000 é um filme de animação, no qual se passa um Ethos de um longa metragem voltado para criança, ou seja, um filme meramente infantil.
Quando assistimos e estamos do outro lado da tela tornamo-nos co-enunciadores da obra, atribuímos nosso sentido para o filme de acordo com nossa bagagem de mundo e conhecimento. Nesse sentido, nosso grupo teve a percepção de que não se tratava apenas um filme infantil e sim de um filme muito mais complexo do que se parece, voltando-se para questões empresariais, mais especificamente, na área estratégica. O Ethos foi quebrado. No âmbito estratégico, o primeiro aspecto que encontramos no filme foi o de liderança, quando a galinha Ginger se coloca à frente do grupo de galináceos, conduzindo-o a um objetivo em comum: fugir do galinheiro. Observamos claramente os quatro pontos de liderança:
- Comprometimento: ela sempre se mostra comprometida em alcançar seu sonho com perseverança e nunca desistindo, mesmo sendo continuadamente apanhada pelo Sr. Tweedy e seus cães;
- Flexibilidade: ela sempre ouve as diversas opiniões de suas companheiras, não as forçando a executar nenhuma ação e sim argumentando e mostrando possibilidades;
- Esforço Integrado: sempre ouvindo as outras, discutindo idéias e criando em conjunto novas estratégias de fuga;
- Otimização de Recursos: sempre seguindo as regras e preceitos do galinheiro, sempre respeitando os demais. Também se observa no filme a questão da produtividade empresarial, onde as galinhas que não botavam ovos iam para degola, fazendo uma pequena síntese de como se apresenta no mundo empresarial, pois quem não produz resultados, acaba sofrendo conseqüências. É notável a visão empreendedora da dona da granja, onde ao ver uma nova oportunidade de mercado, mais abrangente do que a anterior, adota a nova possibilidade de empreendedorismo, sempre visando à lucratividade.