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689 palavras 3 páginas
Caso 1: Swatch
Até o início da década de 1980, a indústria de relógios suíços permaneceu orientada para a arte, produzindo relógios em pequenas quantidades e a preços altos. Esses fabricantes de relógios em pequena escala demonstraram não ser páreo para as sofisticadas técnicas de produção em massa de empresas japonesas como Seiko, Casio e Citizen, que passaram a oferecer relógios digitais altamente precisos por preços bem inferiores. Esses novos relógios se revelaram extremamente populares com clientes em todo o mundo, que começavam a considerar relógios de outra maneira, não mais como algo que devesse durar uma vida, um presente de família, mas sim como um produto de consumo mais barato que podia ser prontamente substituído conforme a tendência da moda. A cultura empresarial suíça não havia se preparado para lidar com o ímpeto dos japoneses. A maioria das indústrias suíças operava em mercados estáveis, protegidos, oligopolistas, durante décadas, senão séculos. Eram extremamente burocráticas. O final do século XX passou a exigir inovação, flexibilidade e dinamismo. Os novos produtos japoneses atacaram a indústria de relógios suíços devastando a base econômica de territórios inteiros que dependiam da fabricação de relógios. Enquanto a “fraternidade dos executivos seniores” da Suíça contentava-se em aguardar com ansiedade o desfecho dessa situação de deterioração, somente Nicholas Hayek teve criatividade e convicção para agir. Ele lutaria com um produto qualitativamente novo: o Swatch. Projetado por Ernst Thomke, o Swatch combinava o tradicional prestígio e a confiabilidade de um relógio suíço com inovações de processo extremamente automatizadas, que possibilitavam novas linhas de produto instantaneamente, em formatos que acompanhavam as tendências da moda e, sobretudo, muito acessíveis. A verdadeira descoberta da Swatch foi a reinvenção do conceito e da funcionalidade do relógio em si, transformando relógios em acessórios esportivos que se adaptavam aos

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