ftalatos e toxicidade
Toxicologia dos Ftalatos
Apesar de serem considerados um problema para o ambiente, devido às grandes quantidades despejadas e sua moderada persistência, não existe legislação nacional ou estrangeira, que restrinja o uso especificamente dos ftalatos, porém alguns países já restringem o uso de produtos de PVC para algumas aplicações.
Nas décadas de 40 e 50, os ftalatos foram avaliados por critérios toxicológicos clássicos, e considerados como tendo baixa toxicidade aguda e
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crônica. Após a década de 60, surgiram informes na literatura médica relatando a preocupação com a possibilidade de efeitos tóxicos causados por equipamentos médicos à base de PVC contendo ftalatos.
Sua absorção pelo solo e potencial assimilação por plantas é de especial interesse, já que tem sido observados efeitos hepatóxicos, mutagênicos e carcinogênicos (Zurmühl,T 1990).
A toxicidade aguda dos ftalatos é baixa, porém existem indícios de toxicidade crônica, especialmente carcinogenicidade. As rotas primárias potenciais de exposição humana são inalação, ingestão e contato dérmico.
A toxicidade aguda dos ftalatos parece decrescer com o aumento do peso molecular. Os resultados de testes de ecotoxicologia variam em muitas ordens de grandeza, porém, testes crônicos, concluiram que efeitos adversos, diretos ou indiretos, a longo prazo no ambiente aquático podem ser causados por DEHP pode ser tóxico para organismos aquáticos.
Podem constituir um problema à saúde por exposição durante sua produção e processamento: polineuropatia foi diagnosticada em trabalhadores da indústria de processamento de PVC. Entretanto, em estudos mais recentes, nenhuma concentração que pudesse ser relacionada com efeitos de saúde ocupacional foi detectada (DEPA 1996).
No caso dos repelentes de insetos (DMP e DBP), estes causam pouca ou nenhuma irritação à pele, porém alta irritação para os olhos e mucosa. Quando
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