Frutas e Hortaliças
Estima-se que o consumo de frutas e hortaliças no Brasil corresponda a menos da metade das recomendações nutricionais, sendo ainda mais deficiente entre as famílias de baixa renda.3 Não foram encontrados estudos brasileiros sobre esse consumo. Porém, estudo5 realizado em outro país em desenvolvimento destaca entre os limitantes do baixo consumo de frutas e hortaliças: preços elevados (diante dos demais alimentos e em comparação com a renda das famílias); sistemas ineficientes de produção, distribuição e comercialização; e desconhecimento da população sobre a importância daqueles alimentos para a saúde, sobretudo com relação a hortaliças.
A presente comunicação relata resultados de estudo piloto de intervenção delineado para avaliar o efeito de ações restritas à educação nutricional sobre o consumo de frutas e hortaliças entre famílias de baixa renda, como parte de um amplo programa de pesquisa para investigar as razões do baixo consumo de frutas e hortaliças no Brasil.Além disso, é uma alternativa aos desperdícios de frutos, em média de 20 a 30% em alguns dos grandes centros de distribuição (Junqueira & Luengo, 2000). Essa tecnologia, também chamada de "fresh cut", tem o objetivo de minimizar as perdas e maximizar o aproveitamento da produção, bem como agregar valor ao produto. O produto minimamente processado ganha cada vez mais importância no mercado de frutas e oleráceas. A International Fresh-cuts Produce Association (IFPA) definiu-os como frutas ou hortaliças que são modificadas fisicamente, mas que mantêm o seu estado fresco (Cantwell, 2000).
De acordo com Osaki e Valentin (2001),os produtos