Fritz-Dietlof von der Schulenberg

Fritz-Dietlof von der Schulenberg

Muito pomposo o título deste artigo? Desejei que ele fosse apenas bonito, posto que fala da FABEJA, a excelente faculdade de Belo Jardim, onde estou fazendo uma pós graduação de História. Fala também do tema da minha Monografia, alguma coisa como: “O Imaginário de Belo Jardim face à II Guerra Mundial”. Como o imaginário costuma se materializar em pessoas surgem visões como Jader Barbosa, figura humana excepcional, febiano autêntico, voluntário, filho de Dona Filó e Seu José Barbosa, nascido aqui em Belo Jardim e que participou do combate em Montese, na seção de morteiros de sua Companhia mas não da debandada do seu batalhão. Recusou-se a carregar nas costas o tubo do seu morteiro, desobedecendo a ordem formal que lhe dera, de viva voz, o Capitão Comandante da Companhia, que também não debandou. “Se o senhor quiser eu fico aqui com a peça, defendendo-a”. Que o título fosse bonito desejava eu, porque evoca a beleza espiritual das minhas colegas de classe, como a sobrinha de Quitéria Madalena, cantora sublime no côro da igreja Matriz da Conceição dos meus tempos de criança e outras jovens moças que vêm de tão longe quanto duas horas de carro para assistirem às aulas ministradas na FABEJA. O título, por estranho que pareça, foi parido da minha monografia. 28 de fevereiro, à noite, recebi de presente o livro “Holocausto: Judeu ou Alemão” de S. E. Castan, duvidando dos 6 milhões de judeus mortos. Onde mais próxima estaria a verdade? Lembrei-me então, naquele momento, que na segunda-feira seguinte receberia dois alemães para uma visita técnica de negócios. Na segunda-feira, 01 de março, após conversarmos sobre baterias, convidei-os para almoçar em minha casa. Comecei a explicar-lhes que além de empresário gostava de História e por vezes, também, comparecia aos jornais mostrando-lhes um artigo publicado. Perguntei-lhes, então, sobre os 6 milhões de judeus mortos e se aquela cifra era a crença dos alemães de hoje. Eles ficaram muito