Freud além da alma
A obra ocorre no início da carreira de Freud até a sua teoria sobre o complexo de Édipo2. Mostra que Freud desde o princípio interessava-se pela histeria, sendo a base para a formação de suas teorias que era considerada algo como apenas uma forma de causar pena, uma fuga de responsabilidades e para chamar a atenção e, dificilmente a consideravam como uma doença e caso houvesse, esta só existia em mulheres. Talvez, uma das razões para que isso ocorresse era porque a histeria contradizia o pensamento médico: de que todos os sintomas devem ter origem orgânica e, o pensamento psicológico: só é capaz de um pensamento de cada vez.
Além disso, médicos antes da psicanálise agarravam-se a experimentos fisiológicos. Sendo assim, Freud busca Charcot, um homem que estava conduzindo experiências sobre histeria em Paris, este rompia a idéia de que o pensamento e a consciência era a mesma coisa. Charcot fazia uso da hipnose em suas experiências fazendo com que muitos desacreditassem em seus estudos, ele desejava provar que a histeria era uma doença mental e que a mente podia se dividir. Devido a sua influência Freud utilizava de hipnose em seus pacientes no início de seus estudos.
A partir daí Freud começa a questionar-se sobre a idéia de um inconsciente, experiências traumáticas e complexo de Édipo. Freud dizia que esses pensamentos inconscientes eram produtos de uma mente perturbada ou estariam conectadas ao trauma através de uma cadeia de lógica cujos elos ainda haveriam de ser descobertos. Através do Dr. Breuer, Sigmund teve a oportunidade de ir a fundo com as suas pesquisas com uma jovem