Freud 2
TEORIA PSICANALÍTICA
(TEXTO REFLEXIVO)
16 de Abril de 2014
”A descrição é incompatível com uma boa exposição sobre a Psicanálise. É preciso ser sem escrúpulos, arriscar-se, trair-se, comportar-se como o artista que compra tintas com o dinheiro da casa e queima os móveis para que o modelo não sinta frio. Sem algumas dessas ações criminosas não é possível fazer nada direito”. (Carta de S. Freud à Oskar Pfiser – 1910).
Atrevemo-nos com embasamento básico da teoria psicanalítica de Freud a nos reportar de aproximadamente 1800 a 2014 e a nos questionarmos até onde podemos integrar a veracidade das informações de Freud no contexto atual. É uma linha de pensamento muito mais complexa do que o simples embasamento teórico; é uma forma de discussão, pensamento e reflexão. Porém, isso não se dá sem entendermos sumariamente como se iniciou o surgimento da teoria da Psicanálise.
Freud se apaixona pela psicopatologia ao estudar com Charcot e ao verificar que há autenticidade nas manifestações de histeria, que já considerada uma psiconeurose, é explorada de forma estranguladora pela hipnose, na tentativa de demonstrar que os sintomas arraigados no paciente poderiam ser atingidos durante o processo hipnótico. A teoria psicanalítica teve grande influência, para começar mais tarde a ser pensada por Freud como teoria cientifica, a partir do momento que ele estabelece contato direto com o Dr. Breuer e começa a acompanhar um caso de uma paciente histérica. O Dr. Breuer tratava essa paciente com o processo hipnótico e nela funcionava, pois em transe ela conseguia lembrar dos fatos que a atormentou que eram ressignificados em patologias e ao acordar o sintoma desaparecia. E a partir dessa observação sistemática, Freud começa a questionar o processo de hipnose. É a partir dessa observação que ele trabalha a hipnose com a sugestão. É a partir dessa observação que ele começa a introduzir o conceito de sexualidade. É nessa observação que