FREQUENCIA DE LARVAS DO GÊNERO AEDES (DIPTERA, CULICIDAE) EM SÃO LUÍS, MARANHÃO

3623 palavras 15 páginas
FREQUENCIA DE LARVAS DO GÊNERO AEDES (DIPTERA, CULICIDAE) EM SÃO LUÍS, MARANHÃO
P. F. V. Autor1 e L. V. B. Autor2
1Instituto Federal do Maranhão - Campus Monte Castelo e 2Instituto Federal do Maranhão – Campus Monte Castelo polliana_veras@hotmail.com – leticia.vieirab@hotmail.com
RESUMO
Aedes (Stegomyia) aegypti e Aedes (Stegomyia) albopictus (Diptera: Culicidae) são mosquitos vetores de arbovírus (agentes etiológicos das arboviroses) que infectam o homem e, no Brasil, infestam 3.592 e 1.533 municípios, respectivamente. O Aedes aegypti é o principal responsável pela transmissão do vírus da Dengue.
Os criadouros preferenciais para Ae. aegypti e Ae. albopictus são os recipientes artificiais como: latas, vidros, caixas d’água e pneus. Dentre os criadouros artificiais, os pneus têm merecido atenção da vigilância epidemiológica por apresentarem criação relevante desses mosquitos.
O presente estudo se propôs a avaliar a freqüência de larvas de Ae. aegypti e Ae. albopictus e verificar a influência de alguns fatores ambientais na freqüência dessas espécies, em pneus usados como armadilhas. Foram instalados quatro pneus, que serviram como armadilhas, em uma residência escolhida em São Luis. Os pneus foram numerados e dispostos em forma de pirâmide, um servindo como base (pneu 4) e os três restantes (1, 2 e 3) inclinados sobre o primeiro, formando um ângulo de aproximadamente 45° com o solo. Após a instalação, foi adicionada água suficiente para preenchê-los. As coletas de formas imaturas foram realizadas quinzenalmente, a partir da data de colocação das armadilhas. No laboratório, foi registrado o número de formas imaturas de cada espécie encontrada por pneu. No total foram encontradas 1070 larvas, das quais 84% eram de Ae. aegypti, 11% de Ae. albopictus e 5% eram de outras espécies.
Esse resultado corrobora com estudos laboratoriais de competição larvária que afirmam que o A. Aegypti leva vantagem na competição com o A. albopictus. Outro fator que pode explicar

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