Frei Lu S De Sousa
(Ato II- cenas VII-XV)
Disciplina de Português, 23 de
Trabalho realizado por: Ana Mota nº 2
Eduardo Cardoso n
9
Alexandra Teixeira
Introdução
Este trabalho diz respeito à análise da obra Frei Luís de
Sousa, de Almeida Garret.
Inicialmente, apresentará uma sinópse das cenas em análise (Cenas VII-XV, Ato II), assim como a explicitação do conceito “Sebastianismo”.
O tempo, as características da linguagem e as indicações cénicas são també assuntos que serão abordados ao longo deste trabalho.
Por fim, apresentará uma conclusão e apreciação crítca, onde faz referência à pertinência da palavra Portugal na obra em análise.
Resumo das cenas em análise
(Ato II- cenas VII-XV):
O Sebastianismo
O sebastianismo é um mito que decorre do desaparecimento de D. Sebastião na Batalha de Alcácer
Quibir. Consiste na crença de que o rei não teria morrido e que haveria de voltar numa manhã de nevoeiro para salvar
Portugal.
Em Frei Luís de Sousa, o mito do sebastianismo está presente em toda a obra. Este está representado na referida obra, por Telmo e Maria, que recorrentemente referem a crença que o rei D. Sebastião não morreu e que há de voltar para salvar Portugal.
O Tempo
Tempo dramático:
O tempo representado corresponde a oito dias:
Tempo
Histórico:
• “ Há oito dias que aqui estamos nesta casa” Maria , Ato II – Cena I
A
Frei
Luís
Sousa situa-se no final século iníciohoras, do • “ação
Masde
isto ainda é de cedo” “Quatro, quatro e meia
(...). XVI,
São cinco século XVII, da como é possível verificar através do levantamento de pelo alvor manhã” referências históricas presentes texto: Asim, conlui-se que entre o Ato I eno o Ato
II decorrem oito dias, enquanto
•que“ os
Câmera
ornada com todo o luxo e caprichosa elegância Atos IIantiga, e III são apenas separados por algumas horas. dos príncipos do século dezassete.” (didascália inicial, (a
Naportuguesa
acção Garrett não respeita a lei da unidade de tempo clássica
Atodevia
I) ação decorrer em 24 horas).
• Batalha