Frederich Nitzsche, sobre a Educação

351 palavras 2 páginas
Frederich Nitzsche: sobre a Educação

Herdando o racionalismo extremado da filosofia iluminista do século XVIII, Frederich Nitzsche usa seus escritos questionadores e provocativos para lamentar o estilo de educação vazia, separada da vida, que atua através da pseudocultura e é submetida para a ideologia do Estado. Criticando os “homens cultos” da Alemanha, apontando-os como imitadores de modelos artificiais, Nitzsche busca resgatar o espírito da natureza de ser, que no qual foi perdido por conta dos conceitos morais estoricístas, judaico-cristãos. Ele procurava valorizar as forças intuitivas, inconscientes do humano para, assim, o ser inspirar a autonomia de se afirmar como é. Para justificar o “sim à vida”, Frederich Nitzsche cita uma metáfora referente as transmutações possíveis do espírito humano, a fim de destruir a antiga ordem repressora sob o espírito. Foi em sua obra “Assim falou Zaratustra” que Nitzsche faz uma sequência sobre “tornar-se” do espírito humano; onde de camelo o ser pode se fazer leão, e de leão transformar-se em criança. O camelo sente uma estranha/forte – talvez imposta – vontade de se sobrecarregar, ficar pesado e, assim, a consequência de tal ato é a solidão. Porém, é solitário que o camelo sente a necessidade de conquista do seu próprio deserto. Assim o camelo se transforma em leão e adquire a liberdade de inspirar sua própria liberdade, de abrir espaço, desbravar o espaço para se libertar, a fim de usar tal liberdade para se transformar em criança. Só a criança é inocente e segura para “jogar o novo”, de dizer sim à vida de acordo com a natureza e seu prazeres e realidade, com a natureza não corrompida pelo pseudocultura. A criança, por tanto, possui o “sim sagrado”, que a permite obter o poder de criação do novo. No entanto, Frederich Nitzsche não assumiu um papel de filósofo formador de opiniões, conclusões ou conceitos de verdade corrompidos pelo individual, mas sim de filósofo – extremamente/radicalmente – provocador de

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