Frase

Colocando em questão a forma como os brasileiros se comportam diante de "momentos" do seu cotidiano, citando como exemplo: o carnaval - onde tudo é liberado- com as leis - existência da disciplina-. Como agir diante de tamanha diferença? como é nossa atitude e relação perante tais leis? E como segui-las, se desde cedo sabemos que há uma forma de conseguir o que se quer?
No livro (Carnavais, malandros e heróis)
Ele explica o dilema do brasileiro que fica entre as leis _ Esqueleto Nacional_ e as Situações _ onde cada um administra de sua forma, sua relação pessoal. Tendo assim, um conflito entre duas "unidades sociais": o individuo ( sujeito às leis) e a pessoa ( sujeito a relações pessoais), entre eles existem a malandragem, o jeitinho e antipatia, que são os modos brasileiros de enfrentar essas contradições -conflito entre individuo e pessoa- . Ou seja, faz-se uma avaliação pessoal entre a lei, a situação onde ela deveria aplicar-se e as pessoas envolvidas, de maneira que nada se modifique, apenas a lei ficando desmoralizada - aquele papo de: " ela não é gente, todo mundo fica numa boa e a vida segue "
Como se reagi diante de um "proibido estacionar, proibido fumar, de uma fila quilométrica, de um requerimento que esta sempre errado ...
EUA, Inglaterra e França, ou as regras são obedecidas ou elas não existem, sabe-se que não há "prazer" algum em escrever normas que contrariam e, em alguns casos, ativam o bom senso e as regras da própria sociedade. Com essa coerência ( regra jurídica e prática), o inglês, francês e norte-americano, param em frente a uma placa de trânsito, que ordena parar. O que para o brasileiro, parece um absurdo, lógico e social, por nosso "jeitinho", mas que leva a admiração pela disciplina.
Curioso é que a associação da obediência as leis universais , seja traduzida em termos - civilização e disciplina, educação e ordem-, quando na realidade, ela é uma adequação entre a prática social e o mundo constitucional jurídico. Nessas