François jullien e o filme tropa de elite
O filme trás vários conflitos entre o certo e o errado, o bem e o mal. Até que ponto o mal é necessário ? Até que ponto é aceito ? Num determinado trecho, o personagem principal, capitão Nascimento, se depara com o suplico de uma mãe que teve o filho , a princípio desaparecido, em poder ter ao menos ter o direito de enterrá-lo. Momentos antes, o mesmo personagem teria abordado esse menino que na ocasião cumpria a função de fogueteiro (personagem do tráfico encarregado de alertar os demais criminosos sobre a chegada da polícia) e pelo fato de ser uma criança, foi solto pela polícia, porém, no que parecia a polícia estar ajudando o garoto, acabou o deixando ser julgado pelos traficantes, onde foi condenado e executado por não ter cumprido a sua função. Diante desse sentimento de culpa, Nascimento faz uma busca desesperada pelo corpo do menino, para que ao menos pudesse diminuir a dor da mãe. Noutro momento, um outro integrante da equipe do BOPE foi morto por traficantes ao ser confundido com outro policial enquanto tentava entregar um óculos de presente a uma criança da favela. Tomados pelo sentimento de revolta, Capitão Nascimento e soldado Mathias, partem, a todo custo, em busca dos responsáveis pelo crime, praticando o mal banal, iludidos pelo sentimento de vingança. Ao final, Nascimento dá a Mathias a oportunidade de matar o traficante Baiano, responsável pela morte de seu amigo e companheiro de trabalho e, ao invés de prendê-lo, o matam com um tiro no rosto, demonstrando a utilização do mal banal justificado pelo