Franz brentano

ARQUIVO – HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
ASSUNTO: A nova Psicologia
CONTEXTO: Psicologia emerge como ciência
MÉTODO: Empirismo - que obtém seus dados tanto da observação e da experiência individual como da experimentação. A percepção interna vai constituir-se no seu principal recurso metodológico, indispensável aos estudos dos fenômenos psicológicos.
OBJETO DE ESTUDO: A atividade mental — o ato mental de ver, por exemplo, em vez do conteúdo mental daquilo que é visto.
EXPRESSÕES DE INFLUÊNCIA:
AUTOR: Franz Brentano (1838-1917)
PENSAMENTO: Rejeitou a tese associacionista acerca do conteúdo da consciência como algo permanentemente real. Argumentou que o fenômeno psíquico se constitui como atividade e não como conteúdo. Considerou, então, que os fatos relativos aos órgãos pertencem a outro ramo de estudos e não à psicologia. Quanto ao comportamento, não concorda que seja determinado alheio à vontade e o que o determina é a intenção que o anima.
“Tal como as ciências da natureza, a psicologia repousa sobre a percepção e a experiência. Mas seu recurso essencial é a percepção interna de nossos próprios fenômenos psíquicos, consistindo em uma representação, um julgamento, o que é prazer e dor, desejo e aversão, esperança e inquietação, coragem e desencorajamento, decisão e intenção voluntária, nunca o saberíamos se a percepção interna de nossos próprios fenômenos não nos ensinasse.”
PRINCIPAIS CONCEITOS:
Afirmou que a psicologia, da mesma forma que as ciências da natureza, parte da percepção e da experiência.
Alegou que é preciso estabelecer uma distinção entre a experiência como estrutura e como atividade.
Propôs duas maneiras de se chegar aos fenômenos psíquicos: a psicologia descritiva, visando alcançar os elementos últimos de que se constitui a totalidade da consciência, desta forma, chegar à marca comum de todas as singularidades: a intencionalidade; a segunda maneira propõe a averiguação das leis do fluir dos fenômenos Psíquicos denominando-a de psicologia