Franquia
Sistema Econômico
A política econômica do Irã contemporâneo tem sido moldada sob a complexa influência de vários fatores internos e externos.
Naturalmente, as mudanças que aconteceram como resultado da Revolução Islâmica não só afetaram a política e a sociedade, mas também a economia do país.
Durante a primeira fase, seguindo imediatamente a Revolução Islâmica, as instituições governamentais tomaram medidas drásticas para aumentar o controle estatal sobre a economia. Assim, no dia 8 de junho de 1979, o Conselho Revolucionário emitiu um decreto que autorizava o então governo provisório a administrar os vinte e oito bancos de todo o país
Não eram só as principais indústrias que estavam sob o controle das autoridades estatais antes da Revolução como as de petróleo, gás e aço, companhias produtoras, petroquímicas, plantas, utilidades públicas (água e eletricidade), ou o serviço ferroviário do Irã; o governo também estendeu seu controle para outras indústrias que julgou de vital importância para a economia do país, por exemplo, as metalúrgicas, a indústria automobilística, os estaleiros e empreendimentos de construção de aeronaves.
Com um PIB (PPP) de 551.6 bilhões de dólares (est. 2005), a economia do Irã é um misto de planejamento centralizado, propriedade estatal do petróleo e de outras grandes empresas, agricultura tradicional e comércio e serviços privados de pequeno porte. O atual governo continua a seguir os planos de reforma econômica do anterior, indicando que procurará diversificar uma economia dependente do petróleo. O governo iraniano vem tentando diversificá-la por meio de investimentos em outras áreas, como as indústrias automobilísticas, aeroespacial, de eletrônica ao consumidor, petroquímica e nuclear.
O Irã espera atrair bilhões de dólares em investimentos estrangeiros ao criar um ambiente econômico mais favorável, por meio de medidas tais como a redução de restrições e tarifas alfandegárias a importações e a criação de