franquia e empreendedorismo
A quantidade de empreendedores no Brasil tem crescido a cada ano. De acordo com a Global Enterpreneurship Monitor (GEM), o Brasil registrou, em 2010, a maior taxa de empreendedorismo entre os países do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. Porém, o fato de grande parte destas empresas encerrarem suas atividades antes mesmo de completarem um ano de constituição preocupa os jovens empreendedores.
O insucesso destas empresas é muitas vezes devido à ausência de conhecimentos gerenciais e financeiros para gerir o caixa, falta de conhecimento de mercado, pouca informação sobre seu produto/serviço e, principalmente, pela falta de projeção e planejamento que analisa a possibilidade de seu negócio conservar-se no mercado.
Outro grande desafio é escolher em que ramo atuar para obter sucesso. Nesse sentido, devem ser analisados os conhecimentos e as preferências do investidor. A melhor área a ser escolhida é a que o empreendedor mais domina e a que o proporcionará maior prazer. Depois de escolhido o ramo, deverá optar ou por um negócio próprio, independente, sendo necessário tempo para criar, testar e implementar o produto/serviço, e ainda conquistar a aceitação dos consumidores, ou optar por uma franquia, que, de imediato, é uma marca já aceita pelos clientes com sistemas de negócios já testados com sucesso comprovado, sendo esta última uma das opções mais escolhidas, pela facilidade proporcionada.
Desde seu surgimento, o sistema de franquias vem sendo cada vez mais utilizado por organizações dos mais diversos ramos e portes. Uma franquia bem estruturada e bem administrada se torna um negócio menos arriscado, visto que, segundo pesquisas realizadas pelo SEBRAE (2006), cerca de 80% das pequenas empresas comerciais independentes, criadas no Brasil, fecham suas portas antes de completar o quinto ano de vida, enquanto que, nas franquias, essa taxa não chega a 15%.
Mesmo que a franquia seja um bom negócio, existe um percentual de risco de o