Frankenstein - Resumo
Quais teriam sido os sentimentos daquela jovem a cada missiva que lhe chegava? Teria ela se preparado para o sentimento de pesar e pavor, como nós, leitores, nos preparamos ao ler como Mary Shelley, a autora, descreveu o momento de puro horror que sentiu quando imaginou criador e criatura que dariam origem a uma das mais sombrias histórias da literatura fantástica?
Mary Shelley, desafiada a escrever um conto sombrio e fantasmagórico, deu vida a um cientista e sua criatura, sua obsessão, seus sentimentos e escolhas, ações tão complexas cujas conseqüências arrastariam com ele - num turbilhão de angústia, morte, consciência, vingança e dor - todos os ideais, a moral e os seres que mais amara.
Victor Frankenstein era jovem, acreditava na ciência e no progresso. Ah, a ciência, o moderno Prometheus do título buscando o fogo sagrado do conhecimento, desejoso de “roubar” o dom de criar a vida. Era curioso, ousado, não teve medo, não teve pudor e, obcecado por sua experiência, rompeu limites enquanto sonhava a imortalidade para o homem. Victor Frankenstein desejava vencer a morte.
“Eu seria o primeiro a romper os laços entre a vida e a morte, fazendo jorrar uma nova luz nas trevas do mundo (...). Ressurreição! Sim, isso seria