Francisco D
Nasceu em São Paulo em 16 de Julho de 1884. Em 1905, ingressou na secretaria da fazenda do estado de São Paulo mediante concurso público.
D’Auria teve seu trabalho reconhecido no exterior, tanto que foi agraciado com os títulos de Membro da The Econometric Society, de New Haven (Estados Unidos), Sócio Correspondente da Societé de Comptabilité de France e Contador Emérito das Américas. Ele possuía uma maneira própria de escrever seus trabalhos. Todos eram escritos à mão, para, depois, serem datilografados por seus assessores. D’Auria escreveu 23 livros sobre contabilidade e matérias afins.
Na opinião de D’Auria (segundo Nascimento, 1953, p. 15), a “(...) Contabilidade avalia, registra, expõe a estáticas e a dinâmica patrimonial. Enquanto avalia – conta com números. Enquanto registra – conta com descrições e números. Enquanto expõe – conta, descrevendo e apresentando números sinteticamente”.
Um dos mais importantes trabalhos de D’Auria foi a Sistematologia. Para ele (1959, p. 323), “se sistema é um todo harmônico cujos componentes ou partes têm vínculos recíprocos ou solidários, a definição se aplica, rigorosamente, ao patrimônio”. Patrimônio, portanto, é, na sua opinião, um composto de riquezas, cujos elementos são inter-relacionados e solidários”.
Ele participou ativamente de congressos nacionais e internacionais de Contabilidade, pronunciou várias conferências sobre contabilidade, Administração Pública e outros assuntos correlacionados, foi também conhecidos como um especialista na área de finanças e matemática.
Francisco D’Auria morreu em São Paulo, com 74 anos de idade, em 6 de fevereiro de 1958.
Entre suas principais obras estão:
• “A Letra de Câmbio na Contabilidade”
• “Contabilidade Mercantil”
• “Contabilidade Rural”
• “Contabilidade Bancária”
• “Revisão e Perícia Contábil” (Parte Teórica)
• “Contabilidade Geral” (Teoria da Contabilidade Patrimonial)
• “Contabilidade de Empresas diversas e organização
• “Contabilidade