Francis Bacon
Na esfera do empirismo, temos Francis Bacon, um grande filósofo inglês que nasceu em 22 de janeiro de 1561, alquimista e intelectual, foi considerado o profeta da revolução tecnológica moderna, pois nenhum outro filósofo em sua época, se preocupou com tamanha profundidade e clareza com o problema da influência das descobertas científicas sobre a vida humana.
Ele discordava de Aristóteles ao defender a indução como meio do conhecimento – baseia-se em um método científico em que proposições servem como desencadeador das conclusões, na busca da formação de uma lei geral.
Para ele, o indivíduo alcançaria o verdadeiro conhecimento ao se desprender de ideias falsas e ilusórias, o que chama ele chama de “ídolos”. Eles seriam fundamentados a partir de quatro tipos:
Os ídolos da tribo: ao deixarmos nos levar pela natureza humana (como os sentidos, por exemplo), somos afastados da realidade.
Os ídolos da caverna: são as particularidades de cada indivíduo, as suas crenças que o cercam, tampando a luz da realidade, como uma caverna.
Os ídolos do mercado (ou do foro): são as relações por meio da linguagem. Elas podem ser perigosas, nos levando à distorções e erros.
Os ídolos do teatro: são aqueles que entram no espírito humano e que são levadas por meio de ideologias, doutrinas, conceitos formadas em nós em decorrência dos poderes das autoridades que nos impõem seus pontos de vista e os transformam em decretos e leis inquestionáveis.
Em um famoso texto, Bacon compara os empiristas à uma formiga, pois este animal amontoa seus alimentos que, no caso dos empiristas, seriam os fatos, e depois se alimentam, ou seja, as suas experiências adquiridas. Já os racionalistas são comparados às aranhas que tecem suas teias, uma capacidade inata deste animal. As abelhas representam um grupo intermediário: elas recolhem o pólen (experiência\ empirismo) e depois fazem o mel (capacidade inata/racionalismo). Segundo Francis, os indivíduos deveriam ser como