FRANCIS BACON: VIDA E OBRA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
EVOLUÇÃO DAS IDEIAS SOCIAIS
FRANCIS BACON: VIDA E OBRA
Anna Tércia dos Santos Salim Rosa Martins/6º período
Clícia Caroline Mendes Oliveira/5º período
Giscleide Kênia Pereira Silveira/9º período
Maria Luiza de Azevedo Pinheiro/9º período
Leandro de Carvalho Ferreira/10º período
SÃO LUÍS-MA
2013
FRANCIS BACON
“SABER É PODER”
Francis Bacon (1561-1626) foi um nobre inglês que fez carreira política e chegou a chanceler no governo do rei Jaime I. Como filósofo, planejou uma grande obra, Instauratio magna (A grande instauração), de que faz parte o Novum organum (Novo órgão), que por sua vez tem o significativo subtítulo “Indicações verdadeiras acerca da interpretação da natureza”.
É reconhecido como severo crítico da filosofia medieval, por considerá-la desinteressada e contemplativa, uma vez que, de acordo com o espírito da nova ciência moderna, Bacon aspirava a um saber instrumental que possibilitasse o controle da natureza.
Na obra Novum organum, o termo “órgão” é entendido como instrumento do pensamento. Por isso critica a lógica aristotélica, por considerar a dedução inadequada para o progresso da ciência. A ela opõe o estudo pormenorizado da indução, como método mais eficiente de descoberta, insistindo na necessidade da experiência e da investigação segundo métodos precisos.
Assim diz Bacon: “Os gregos, com efeito, possuem o que é próprio das crianças: estão sempre prontos para tagarelar, mas são incapazes de gerar, pois a sua sabedoria é farta em palavras, mas estéril em obras”.
Bacon inicia seu trabalho pela denúncia dos preconceitos e das noções falsas que dificultam a preensão da realidade, aos quais chama de ídolos. Os ídolos da tribo “estão findados na própria natureza humana”. São os preconceitos que circulam na comunidade em que se vive. Trata-se da comodidade das verdades dadas e não questionadas, o que é o contrário do espírito