FRACASSO ESCOLAR

1. Introdução Notamos nos dias de hoje que os professores estão cada vez mais sobrecarregados, obrigando-se a realizar uma atividade fragmentária, na qual devem lutar, simultaneamente, e em frentes distintas: devem manter a disciplina , mas ao mesmo tempo serem simpáticos e afetuosos,; devem atender individualmente as crianças sobressalentes que queiram ir mais depressa, mas também os que têm que ir mais devagar; deve cuidar do ambiente da sala de aula, programar, avaliar, orientar, receber os pais e coloca-los a par dos rendimento de seus filhos, organizarem diversas atividades para o centro atender freqüentemente a problemas burocráticos..., a lista de exigências parecem nunca acabarem.
Diante dessa problemática fica evidente a necessidade da atuação do Psicopedagogo Institucional atuando junto com a equipe em um trabalho multidisciplinar.
Podemos destacar que em sua maioria, as crianças matriculadas nas escolas públicas são neurologicamente normais, mas que segundo os professores possuem dificuldades de aprendizagem. Isso nos faz pensar que isso é uma dificuldade do aluno ou se é um problema desencadeado da escola.
O conceito de dificuldades de aprendizagem pode estar ligado também a um “abandono” educacional, uma tentativa de “desculpa”, de um sistema fracassado e também excludente. Padilh apud Paes (2008, p. 152), corrobora essa ideia : “ o centro do problema na criança revela a concepção mecanicista ( o defeito está na máquina), bem como organicista ( a imaturidade da criança, um problema no organismo).
São inúmeros os problemas de aprendizagem , nas famílias que temos a oportunidade de nos relacionarmos e principalmente nas escolas em que trabalhamos. A problemática do não aprender acaba envolvendo todos a sua volta, e a impotência que emerge da falta de conhecimento faz com que estas pessoas sejam negligenciados pela maior parte da sociedade e estigmatizados pela família, colegas de escola e professores. Muitos portadores de distúrbios