FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas
''A verdade e as formas jurídicas'' é uma publicação com o conjunto de cinco conferências que aconteceu na Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro, realizada por Foucault em 1973. Sua obra veio para quebrar a idéia de sociedade subordinada, desvendando as relações do poder e ideológico. Aquele que detinha o poder, aquela que detinha o saber e aqueles que se subordinavam a essas normas e como se dava essa relação. Na primeira conferência, Foucault relata que as condições políticas são responsáveis por formar os sujeitos de conhecimento e com isso, formando também, as relações de verdade. Definindo como as práticas sociais engendram os domínios do saber. Em um primeiro momento o debate será voltado para os jogos estratégicos de ação e resposta. Após Foucault vai reelaborar a teoria do sujeito, dizendo que a constituição do mesmo, em conhecimento, vem por meio das práticas sócias. E também vai esclarecer os termos “invenção e origem”, fazendo conexão ao termo conhecimento, mencionando que tudo que o homem faz sofre dominação e ruptura. Na segunda conferência, o autor vai usar o Complexo de Édipo para ilustrar o julgamento e a disputa e menciona que é a partir desse conto que vai se formar o inquérito no pensamento, as pessoas começaram a se questionar sobre suas vidas. Foucault procurar mencionar o complexo de Édipo sem relacionar com a psicanálise, procurando observar somente o processo de investigação acerca do assassinato do rei, dizendo que este é o primeiro testemunho que tem das práticas judiciais gregas. E desta nova fórmula os testemunhos retravam o que via e com isso a verdade ficava a mostra e com isso conclui que o saber e o poder estão lado a lado e que tudo gira em torno do poder. Na terceira conferência, o autor já irá mencionar a estatização da justiça penal e os efeitos e os mecanismos que levaram a formulação desta idéia. Para construir esta idéia o