Fotometria de chama 2015
Na espectroscopia atômica, a substância que está senda analisada é decomposta em átomos por meio de uma chama, de um forno ou por meio de um plasma. A quantidade presente de cada elemento é determinada pela absorção ou emissão da radiação visível ou ultravioleta por parte dos átomos no estado gasoso. A temperatura da chama encontra-se geralmente na faixa de 2300-3400 k. A instabilidade na temperatura afeta a atomização na absorção atômica e tem efeito ainda maior na emissão atômica.
Como a temperatura afeta a espectroscopia atômica.
A temperatura determina a fração com que uma amostra se decompõe em átomos e a probabilidade de determinado átomo (ou fração de átomos) encontrar-se no estado fundamental, excitado ou ionizado. Cada um desses efeitos influência a intensidade do sinal que é observado.
O efeito da temperatura na emissão e absorção.
A absorção atômica não é tão sensível à temperatura quanto a emissão atômica, que apresenta uma sensibilidade exponencial em relação à temperatura. Uma variação de 10 kelvins praticamente não afeta a população do estado fundamental e não modifica o sinal em um experimento de absorção atômica, já que a absorção surge a partir dos átomos no estado fundamental. Porém a emissão atômica ocorre a partir dos átomos no estado excitado e a intensidade de emissão é proporcional à população do estado excitado, então uma variação de 10 kelvins, por exemplo, pode causar uma variação significativa no sinal analítico e assim acarretar erros na quantificação da amostra, já que a concentração é proporcional ao sinal analítico segundo a lei de Beer.
É muito importante que na espectroscopia de emissão atômica a chama seja muito estável.
Neste experimento utilizamos a técnica de emissão atômica que tem como princípio fundamental a medida da radiação eletromagnética emitida nas regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados excitados.
2. Objetivo do experimento.
Determinação de