Fotografias Aéreas
No ano de 1903, o fotógrafo alemão Julius Neubronner fez uma das primeiras fotografias aéreas de toda história, acoplando-se máquinas fotográficas de tamanho reduzido em pombos-correio, a partir daí o uso de câmeras em aviões e balões tornou-se comum, desenvolvendo-se então as técnicas de fotografia aérea.
"No sensoriamento remoto aerotransportado, os aviões transportam sensores imageadores compostos por sistemas de varredura (scanners) e fotográficos. Os scanners produzem as imagens CASI (Compact Airborne Spectrographic Imager) e LIDAR (Light Detection and Ranging). As primeiras aplicam-se aos estudos ambientais que exigem alta resolução espacial e espectral. Já o LIDAR é um sensor a laser, portanto ativo, que gera dados de altitude dos objetos presentes na superfície terrestre" (Loch, 2006, p. 55-57). Mesmo sendo ainda muito utilizadas, as fotografias aéreas apresentam alguns inconvenientes que hoje são superados nas imagens de satélite. A aquisição das fotografias aéreas demanda uma cuidadosa programação de voo, ótimas condições meteorológicas, horário adequado (devido às sombras causadas pela posição do sol), velocidade constante do avião e estabilidade durante o voo. Os filmes, suportes para as fotografias aéreas analógicas, também são importantes elementos de qualidade. Para fotografar uma área, o avião voa em determinada direção, retornando, em seguida, na direção contrária e assim avançando em linhas paralelas e espaçadas, numa sequência de faixas com recobrimento de 30% da fotografia anterior. (Cruz, 1981, p. 6). Os recobrimentos garantem a superposição das fotografias aéreas, permitindo ao usuário obter a visão estereoscópica. A interpretação de imagens envolve alguns elementos de reconhecimento, tais como: Tonalidade e cor, forma e tamanho, padrão, textura, associação e sombra. Estes itens servem para reconhecer os elementos na imagem aérea. A partir dos elementos de reconhecimento, é possível realizar as chaves de interpretação,