fotografia
Apostila de Fotografia
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seriam atraídas pelas moléculas. Mas não havia tecnologia disponível para medir a velocidade da luz com precisão, de maneira que permaneceu a dúvida quanto à natureza do fenômeno luminoso, embora Huygens estivesse certo quanto à refração ser decorrente da alteração de velocidade.
Isaac Newton também fez importantes contribuições neste campo, a maioria no campo da cor. A princípio, fazendo um feixe de luz passar por um prisma, percebeu que a luz se decompunha num espectro de cores, passando do alaranjado, amarelo, azul, até o violeta, e que podia recompor em luz branca este espectro à vontade. Assim, descobriu que a luz branca era formada por todas as cores do espectro. Mas, isolando as cores, nada podia fazer para alterar sua natureza. Essa sua teoria incentivou-o a acreditar que tratavam-se de partículas e não de ondas, mas ele próprio não tinha certeza sobre isso.
A vitória da teoria ondulatória foi quase total com o cientista italiano Francesco
Grimaldi, contemporâneo de Newton, que, ao estudar a formação de sombras, verificou que elas nunca apresentavam contornos nítidos, chamando este fenô- meno de DIFRAÇÃO. Pouco tempo depois, Thomas Young, partindo dos mes- mos pressupostos, fez a seguinte experiência: Fez um feixe de luz atravessar uma parede com dois buracos, e a sombra projetada numa segunda parede alternava sombras e luz. Concluiu que, por sua natureza ondulatória, a luz, Quando cruzavam as cristas das ondas, mantinham a luz, mas quando cruzavam os vales, permaneciam em sombra. Essa alternância de luz e sombra é chamado
Padrão de Interferência, e decorre do esforço e anulação de ondas que chegam em tempos diferentes.
Cabe então definir alguns conceitos: A distância entre uma crista à outra é chamado Comprimento de
Onda, e o número de cristas, ou ondas, que passam por um determinado espaço num segundo, é chamado de Freqüência. Assim, comprimento de onda x freqüência = velocidade. Em se