Fotografia de imprensa
Todos reconhecem a importância vital da fotografia na vida das pessoas. Está ela profundamente integrada no drama humano, registrando as minúcias da pesquisa historiográfica que, por sua vez, incumbe-se de ajudar na produção de fatos que constituem a civilização. A fotografia, sem dúvida, registra e documenta as relações entre o homem, o mundo e as coisas, trazendo à tona de forma materializada, as condições do ambiente social do qual se origina. A fotografia como documento e registro dos fatos sociais e da cultura histórica, adquire dimensão especial para o homem, quando lhe empresta sua contribuição. Nas páginas dos jornais e revistas a fotografia encontrou um caminho aberto para invadir cada vez mais nossas vidas: contamos com ela como certa e segura no jornal de amanhã, trazendo as imagens das notícias de hoje. Por razões óbvias, a fotografia sempre foi comparada a outras manifestações que usam a imagem como meio de expressão, e não à comunicação verbal. Quando se quis substituir uma pela outra, ficou patente que elas eram linguagens complementares, e não equivalentes . Há imagens que não podem ser substituídas nem por um milhão de palavras, da mesma forma que elas não podem substituir a informação verbal. Elas nos atingem por caminhos diferentes e exatamente por isto se completam tão bem. Os repórteres-fotográficos são aqueles que vão ao encontro da notícia em um dado momento. Guiados pela intuição e pelo saber, chegam sempre uma fração de Segundo “antes”. São “porta-estandartes” da notícia visual. Há pouco tempo eram apenas “carregadores” das máquinas pesadas, seguindo os passos dos companheiros importantes: os homens de texto. Em época não muito distante, as fotos eram os “tapa-buracos” a ocupar as “janelas” deixadas pelo texto. Hoje, as imagens na imprensa são notícias, mas, vinculadas à palavra, ilustram e sustentam o texto; outras, de vida independente, estouram nas primeiras páginas do jornal. Ambas testemunhas