Fotografia - bresson x humberto
565 palavras
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É o sentimento sobre a fotografia que é passado pelos textos de Cartier-Bresson e de Luís Humberto. O primeiro trata de um olhar mais pessoal, a visão do fotógrafo perante a fotografia, dando exemplos pessoais sobre como era fotografar e passar o seu sentimento para a foto. O segundo trata a fotografia de uma forma mais técnica, mas sem deixar de lado a temática do sentimental. O primeiro texto, o de Cartier-Bresson, por apresentar um aspecto bastante pessoal, começa com o autor contando de como se envolveu no mundo da fotografia. Seu primeiro contato no “mundo da Fotografia” foi com uma câmera para tirar retratos instantâneos. Bresson conta que sempre gostou de arte. Quando criança, Bresson praticava a pintura e procurou descobrir como era o funcionamento das câmeras fotográficas. Tinha contato, também, com o cinema, que só instigou mais e mais a vontade de entrar no mundo das lentes. Esse caráter pessoal é bastante comum, pois muitas pessoas entram na Fotografia, pois gostarem de arte, cinema, e é claro, belos retratos. Além disso, Bresson cita suas experiências como “amador”, antes de se especializar na fotografia. Há também suas experiências como “faz-tudo” na fotografia, depois há citações de viagens e experiências passadas. Essas vivências de Bresson na fotografia servem muito bem para exemplificar o “como é a fotografia” para o leitor, que mesmo que seja um expectador não conhecedor de algo sobre a mesma, desperta e informa sobre as condições do “mundo das lentes”. A segunda parte do texto de Bresson dá ao leitor suas experiências e exemplifica a “Reportagem Ilustrada”. De acordo com o autor, “A reportagem ilustrada envolve uma operação conjunta do cérebro”. Nesse mesmo parágrafo, Bresson dá a citação que talvez seja a que melhor explica a fotografia: “Algumas vezes chegamos à foto em questão de segundos; mas ela poderia requerer também horas ou dias. Não existe nenhum plano padronizado, nenhuma regra que oriente o trabalho. A ordem é manter o cérebro