Fossas oceânicas - relevo e ameaças ao ecossistema
As fossas oceânicas são grandes depressões que se formaram em consequência dos movimentos convergentes das placas tectônicas (encontro entre diferentes placas). A elevada pressão atmosférica, ausência total de iluminação, baixas temperaturas e pouca quantidade de vegetais, são suas características mais marcantes.
A subducção das placas tectônicas é o principal evento responsável pela origem das fossas oceânicas e formação de seu relevo. Ela ocorre a partir da movimentação das placas oceânicas em direção às camadas mais profundas do planeta, isso resulta em um gradual aumento na temperatura que provoca uma fusão lenta e parcial das placas oceânicas, além de produzir um rápido aumento na pressão.
Após o término desta atividade geológica, ocorre a formação das zonas de subducção; caracterizadas por serem largas e estreitas. Por causa disso, o ecossistema possui forma alongada, estreita e com laterais de alta declividade devido à forte influência da subducção na formação da região. As fossas geralmente situam-se próximas da base do talude continental, perto de cadeias montanhosas que se desenvolvem nas margens continentais ou por perto de uma planície abissal.
Ameaças ao Ecossistema
O descarte inapropriado e não consciente de detritos nos oceanos representa um risco a este ecossistema marinho. Os animais se alimentam acidentalmente destes resíduos e acabam por comprometer seriamente sua saúde, o que afeta diretamente sua longevidade e expectativa de vida.
O aquecimento global que a cada ano se torna cada vez mais intenso devido ao aumento das atividades industriais promovidas pela constante utilização de combustíveis fósseis. O aquecimento das águas marinhas, aumento do nível marítimo e comprometimento da atuação de espécies das fossas oceânicas, são as principais consequências desta ameaça.