Fossa septica
Antonio Pereira de Novaes1 Marcelo Luiz Simões2,3 Ladislau Martin Neto1 Paulo Estevão Cruvinel1 Aleudo Santana4 Etelvino Henrique Novotny6 Gilberto Santiago5 Ana Rita de Araújo Nogueira7 Agradecimentos ao Srs. Luiz Aparecido Godoy, Valentim Monzane, funcionários da Embrapa Instrumentação Agropecuária, pelos serviços técnicos e Gilberto Batista de Souza, funcionário da Embrapa Pecuária Sudeste, pelas análises de solo e foliar. Introdução Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e o Abastecimento, a agricultura de base familiar reúne 14 milhões de pessoas, mais de 60% do total de agricultores, e detém 75% dos estabelecimentos agrícolas no Brasil. É comum nessas propriedades o uso de fossas rudimentares (fossa "negra", poço, buraco, etc.), que contaminam águas subterrâneas e, obviamente os poços de água, os conhecidos poços ”caipiras”. Assim, há a possibilidade de contaminação dessa população, por doenças veiculadas pela urina, fezes e água, como hepatite, cólera, salmonelose e outras. O processo de biodigestão de resíduos orgânicos é bastante antigo, sendo que a primeira unidade foi instalada em Bombaim, na Índia em 1819; na Austrália uma companhia produz e industrializa o metano a partir de esgoto desde 1911. A China possui 4,5 milhões de biodigestores que produzem gás e adubo orgânico, sendo que a principal função é o saneamento no meio rural (http://www.cdcc.sc.usp.br/escolas/juliano/biodiges.html#6). No Brasil, a ênfase para os biodigestores foi dada para a produção de gás, com o objetivo
1 2
Pesquisador Embrapa Instrumentação Agropecuária Assistente de Operações I 3 Aluno em doutoramento do curso de Ciência e Engenharia de Materiais - IFSC/IQSC/EESC - USP 4 Médico/Fazenda Belo Horizonte 5 Engenheiro Agrônomo da Coplana 6 Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo 7 Pesquisadora Embrapa Pecuária Sudeste
1
de converter a