Forças Moleculares
Ao longo do tempo as forças moleculares (fracas) foram qualificadas como sendo de três tipos básicos:
(1) Ligações por meio de átomos de hidrogênio associado diretamente a um elemento eletronegativo, como por exemplo o oxigênio e, que interage à distância (por atração eletrostática) com um segundo átomo eletronegativo que se aproxima, sendo que este segundo átomo pode pertencer à molécula (aproximação intramolecular) ou a outra molécula (aproximação intermolecular) designadas de Forças de Van der WALS que eram conhecidas antigamente como Forças de Pontes de Hidrogênio.
(2) Forças Polares, originárias de momento polar natural e permanente de dipolos existentes na(s) molécula(s) que agem por meio de oposição de terminais fracamente carregados de moléculas semelhantes ou dessemelhantes, atraindo uma à outra (de modo análogo ao que ocorre com os pólos norte e sul de duas barras magnéticas alinhadas adequadamente), sendo essas designadas de Forças de KEESON.
(2a) Adicionalmente, nas proximidades de uma molécula extremamente polar, as moléculas com características não polares vão exibir um tipo de momento de dipolo induzido, que tem sua origem no deslocamento dos elétrons e dos núcleos de átomos (dessas moléculas não polares). Então, ocorre uma atração extremamente fraca entre esses dipolos induzidos e essas são designadas de Forças de DEBYE.
(3) Forcas fracas dispersivas ou de repulsão que estão presentes, naturalmente, mesmo em moléculas não polares e podem ser permanentes ou induzidas (de momento de dipolo). Essas forças explicam a habilidade dos gases, mesmo os Gases Nobres, de se solidificar e se liquefazer sob baixas temperaturas e são evidências experimentais de das Forças Dispersivas de LONDON – que são muito difíceis de entender, a não ser com os conceitos da Mecânica Quântica – sendo relatadas como originárias de variações temporárias de densidades eletrônicas de elétrons que podem ocorrer na nuvem eletrônica ao redor