força
É possível manter um travessão de uma balança de braços iguais na horizontal mantendo um corpo de peso P de um lado enquanto que do outro lado, à mesma distância do plano vertical passando pelo fulcro, um outro mecanismo equilibra a balança. Para simplificar a análise vamos supor que a balança não tenha pratos, tal que o peso P esteja colocado diretamente sobre o braço da balança.
O mecanismo que contrabalança o peso P pode ser, por exemplo, o dedo de uma pessoa fazendo força para baixo. Pode também ser uma mola esticada presa ao solo abaixo da balança, ou um barbante esticado preso ao solo, Figura
7.21. Diversos outros mecanismos podem atuar sobre o outro lado da balança para equilibrar o peso do corpo (mecanismos que dependem de efeitos elétricos e magnéticos, por exemplo). da balança à mesma distância d do fulcro. Definimos que o sistema exerce uma força de intensidade F igual ao peso P do corpo, qualquer que seja a natureza desta força (elástica, elétrica, magnética, etc.). Isto é, F ≡ P.
Ou seja, definimos nestes casos que o dedo (ou mola, ou barbante, ou ímã, ou
...) está exercendo uma força de intensidade F igual ao peso P do corpo. É desta maneira que inicialmente se pode calibrar ou medir forças de outra natureza, não necessariamente gravitacionais, comparando-as quantitativamente com a força peso. Estas forças de outra natureza podem ser, por exemplo, a força de contato exercida pelo dedo, a força elástica vindo da deformação de uma mola, a força magnética entre ímãs, a força elétrica entre cargas etc.
Este conceito não precisa ficar restrito a uma balança de braços iguais. Já vimos que se soltarmos uma moeda ou outro corpo a uma certa altura do solo, o corpo cai aproximando-se da Terra. Mas isto pode ser evitado de diversas maneiras. Por exemplo, colocando uma viga ou uma mola debaixo do corpo,
dependurando-o