FORÇA DO CAFÉ NO CERRADO

A força histórica, cultural e econômica do café nas terras de Minas Gerais

A cultura do café foi responsável pelo desenvolvimento do Estado de Minas Gerais no século XIX, no ano de 1708, após o ciclo do ouro, trazendo riquezas e investimento para o Estado. Os tropeiros que realizavam o transporte do ouro voltavam das viagens e traziam sementes do café. O transporte era feito no lombo de muares, mais tarde, o uso de animais determinou o peso padrão das sacas no Brasil. A Zona da Mata se manteve como a região mais rica do estado até o início do século XX por causa do café. O transporte ineficiente trazia grandes prejuízos para os produtores.
No ano de 1859 a estrada de ferro Dom Pedro II, ligava a Serra Fluminense ao Sudeste de Minas Gerais e ao norte de São Paulo. Os pioneiros na cultura do café no Sul do Estado, de acordo com registros históricos, são as famílias: Carvalho Dias, Bastos, Junqueira e Barros Cobra. As lavouras se propagaram rapidamente e no início do século XX já impulsionavam a economia de cidades, como: Guaxupé, Varginha, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso, Cabo Verde, São Sebastião da Grama, Três Corações, Alfenas e Lavras.
Assim podemos afirmar que o café foi o grande responsável pelo desenvolvimento do Estado de Minas Gerais, após a decadência das minas de ouro, trazendo investimentos e a criação de várias cidades, principalmente no sul do Estado e a construção da segunda ferrovia do Brasil, ligando o Estado de Minas Gerais aos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Escola Estadual Cel João Cândido de Aguiar
Professora: Neta
Aluna: Débora Eduarda Mota