Força de atrito
Toda vez que dois corpos deslizam uma com relação ao outro ou há tendência ao movimento, tem-se que cada corpo exerce sobre o outro uma força paralela às suas superfícies conhecida como força de atrito. Essa força atua em cada corpo do sistema estudado em sentido oposto ao movimento que eles realizam (ou tendem a realizar) um em relação ao outro.
Os corpos envolvidos nos sistemas, por mais polidos que possam parecer, apresentam rugosidades a nível microscópico e são elas as responsáveis pelo estabelecimento dos coeficientes de atrito (μ), que por isso variam de acordo com as interfaces de cada tipo de material. A depender da interação entre os corpos o coeficiente de atrito pode ser estático (μe) ou dinâmico (μd) Na interação de superfícies com diferentes graus de aderência, por tratar-se de uma força não conservativa, a força de atrito dissipa energia dos sistemas gerando calor.
No caso específico de força de atrito no plano inclinado, um corpo inicialmente em repouso tem sua angulação em relação a uma referência de nível horizontal modificada. Após atingir um ângulo crítico, a condição inicial de inércia (indicando o equilíbrio das forças atuantes) é então superada e surge uma tendência ao deslizamento do corpo sobre o plano.
2.OBJETIVO
O experimento tem como objetivo analisar a tendência, a iminência e a ocorrência do movimento de corpos em um plano inclinado, determinando o ângulo crítico e calculando o coeficiente de atrito estático entre a interface plástico (plano) e a de cada um dos corpos estudados.
3.MATERIAL UTILIZADO
Na realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais:
a) plano inclinado (com marcação lateral do ângulo de inclinação);
b) cubo plástico;
c) disco de cobre;
d) disco de alumínio;
e) nível de bolha.
4.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O experimento do plano inclinado com atrito fundamenta-se nas leis estabelecidas por Newton sobre as forças. Começando a discutir o atrito, dizemos que as