FORUM 2
“Os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não podem ler e escrever, mas aqueles que não podem aprender, desaprender e aprender novamente.” Alvin Toffler
Uma das bases do paradigma do desenvolvimento humano resume-se assim: “Aquilo que uma pessoa se torna ao longo da vida depende fundamentalmente de duas coisas: das oportunidades que teve e das escolhas que fez.”.
Repensando minha trajetória como educadora, percebo que a todo o momento, estou sendo cobrada a rever minha prática, pois a sala de aula tornou-se rapidamente um espaço, em que o professor há muito tempo perdeu o posto de detentor do saber. O avanço da tecnologia fez com a informação adentrasses em todos os espaços em uma velocidade sem precedentes, e isso em feito com que cada profissional adeque-se a essa situação sob pena de perder espaço, ficar para trás.
Assim, a cada dia essa nova situação tem feito com que reflita a fala de Paulo Freire quando este diz: “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo _ os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”.
Educação é um processo permanente e a escola não deve ser vista apenas como espaço de ir e vir do educando. O educador frente às novas realidades tem uma decisão muito importante que é chamar para si a responsabilidade pelo seu próprio processo de educação permanente. Como diz FREIRE, (2000, p. 77), “Aprender é construir, reconstruir, constatar para mudar o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito”.
Dessa forma, buscar ou construir uma nova atitude que faça com que rompamos com essa perspectiva de currículo fragmentado, torna-se cada dia mais imprescindível, no sentido de buscar uma relação discursiva e dialógica entre as várias áreas do conhecimento, pois como afirma Morin (2006), “a globalidade pressupõe a compreensão das partes e do todo e do todo e das partes em um processo cíclico, interdependente e interativo”, pois não sendo dessa forma, “o despedaçamento do saber promove a dispersão do