Forsub Trabalho
Com as classes de submarinos anteriores, a Força de Submarinos aprendeu a operá-los. No entanto, os novos tempos exigiam que a Marinha desenvolvesse suas próprias tecnologias. Assim sendo, a MB optou por buscar parceiros europeus dispostos a transferir tecnologia de construção de navios e que atendessem ao perfil operacional e tecnológico desejados. A Guerra das Malvinas (1982) se tornou palco de observação para as autoridades brasileiras. Nesta Guerra, o submarino argentino San Luis, modelo IKL-209, disparou dois torpedos Special Surface Target(SST) e um MK e navegou em patrulha por 39 dias, dos quais 36 manteve-se submerso no palco de operações navais, trazendo sérias dificuldades para a Marinha Real Britânica em detectá-lo. Com o fim da Guerra, o Governo brasileiro aprovou o investimento da MB na aquisição de submarinos convencionais modelo IKL e a construção do submarino com propulsão nuclear. Em agosto de 1982, o Brasil propôs ao Consórcio alemão Ferrostaal/ Howaldtswerken Deutsche Werft AG (HDW) a aquisição de dois submarinos convencionais, o primeiro construído em território alemão, no estaleiro da HDW, em Kiel, com acompanhamento de técnicos e engenheiros brasileiros, e o outro construído no Brasil, com supervisão dos alemãs. A escolha do Consórcio foi realizada pela própria MB. Em 1985, antes mesmo de os dois submarinos encomendados estarem prontos, a MB assinou outro contrato encomendando mais dois submarinos IKL do tipo 209 com 1.400 toneladas. Estes também foram construídos no AMRJ sob supervisão da HDW. O primeiro submarino brasileiro modelo IKL chegou ao Brasil, em 1988. O nome de batismo da classe foi o mesmo nome deste primeiro submarino IKL incorporado à Força de Submarinos: classe Tupi. O segundo submarino desta classe foi construído no AMRJ e foi batizado como Tamoio. Respectivamente, o terceiro e o quarto submarinos desta classe foram batizados como Timbira e Tapajós. As características deles são: propulsão diesel