forno microondas
Origem:
Por incrível que pareça, o forno micro-ondas foi criado durante a Segunda Guerra Mundial, com o intuito não de aquecer alimentos, mas de detectar aeronaves inimigas.
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Como o próprio nome diz, esse forno emite radiações na forma de micro-ondas que têm comprimentos de onda entre 3.105 nm até 3.108 nm e frequência de 2450MHz ou 2,45 GHz.
Essas micro-ondas eletromagnéticas geradas, que também são denominadas magnétron, eram emitidas de volta pelas aeronaves inimigas. Dessa forma, seu eco indicava exatamente a aproximação, localização, objeto, direção, entre outros detalhes sobre os meios de locomoção do inimigo.
Porém, a história desse aparelho sofreu uma reviravolta quando o engenheiro Percy L. Spencer (1894-1970) conseguiu levar o micro-ondas para casa, alterando-o e aperfeiçoando-o. Certo momento, ele notou que uma barra de um doce em seu bolso começou a derreter quando ele estava em frente a um tubo de magnétron ligado. Dessa forma, ele percebeu o potencial do micro-ondas para ser usado como forno, preparando alimentos.
O primeiro micro-ondas tinha 1,5 m de altura e 340 kg.
16573502159000Spencer em frente ao primeiro equipamento de micro-ondas
Funcionamento:
• Por Aquecimento Dielétrico:
A ideia original do uso da radiação de micro-ondas não foi abandonada. Existem hoje radares e sistemas de radiogonometria que detectam sinais radiotelegráficos e determinam a localização e direção dos sinais recebidos. São usados principalmente em navios e aeronaves.
A oscilação dessas micro-ondas eletromagnéticas geradas “agita” as moléculas de água (que são polares) presentes no alimento e outras moléculas que têm dipolos permanentes ou induzidos (Veja o texto “Classificação das Forças Intermoleculares”). Isso ocorre porque o campo elétrico gerado pelas ondas organiza essas moléculas que apresentam um dipolo elétrico, isto é, um polo positivo e outro negativo (em razão disso, o aquecimento por micro-ondas é também chamado