Formçaõ docente
Geruza David
Entre muitas vertentes que poderiam ser sustentadas as minhas considerações neste tema tão abrangente, atenho-me a questão da formação continuada em serviço. Muito tem se falado da importância desta prática, entretanto, meu foco será diagnosticar possíveis limitações do educador de Educação a Distância e transformar em propostas de formação continuada que irão de encontro às necessidades docentes.
Minha fonte de pesquisa será a Unisul Virtual que trabalha com um índice de desempenho docente, onde o educador é avaliado por uma equipe especialmente treinada que observa a sua atuação em sala de aula (virtual) e mediante a estes dados levantam-se índices de desempenho do professor, quer seja quantitativamente ou qualitativamente.
O índice quantitativo é gerado através de relatórios obtidos pelo EVA (Espaço Virtual de Aprendizagem), e trata do cumprimento de prazos que o educador possui para a atualização de cada ferramenta disponível no sistema. Já o índice qualitativo trata de uma série de qualidade que as postagens dos professores precisam possuir, fundamentada em autores conceituados e que tratam da temática da educação.
Segundo PERRENOUD, 2002: “A formação, inicial e contínua, embora não seja o único vetor de uma profissionalização progressiva do ofício de professor, continua sendo um dos propulsores que permitem elevar o nível de competência dos profissionais. Além de aumentar seus saberes e seu savoir-faire, ela também pode transformar sua identidade, sua relação como saber, com a aprendizagem, com os programas; sua visão da cooperação e da autoridade, seu senso ético; em suma, pode fazer emergir esse novo oficio pelo qual lutou [...]”. (Perrenoud, 2002, p.12)
É sobre este alicerce que a formação continuada deve estar sustentada, na elevação do “nível de competências dos profissionais”. Por isto a necessidade de estabelecer padrões, diagnosticar possíveis déficits e transformá-los em