Formula de deus
O romance começa com um prólogo, a descrição de um encontro (ocorrido há cerca de 50 anos, nos EUA) entre Einstein e o então Primeiro-Ministro israelita, Ben-Gurion, acerca da possibilidade de Einstein desenvolver uma arma nuclear de fabrico fácil e pouco dispendioso, para que um país recente como Israel pudesse construí-la.
Após o prólogo, a acção situa-se toda ela no presente. Tomás Noronha vai para o Museu Egípcio no Cairo, a pedido da Fundação Gulbenkian, com vista à compra de peças de arte egípcia para a fundação. Nas escadarias do Museu Egípcio, Tomás Noronha é abordado por uma desconhecida. Chamava-se Ariana Pakravan, era iraniana e trazia consigo a cópia de um documento inédito, um velho manuscrito com um estranho título e um poema enigmático.
Ainda antes de partir para Teerão, Tomás é abordado por agentes da CIA, que, paralelamente à missão confiada pelo Governo do Irão, o encarregam de procurar desvendar o caso do misterioso desaparecimento de um cientista da Universidade de Coimbra, alegadamente sequestrado por membros do Hezbollah.
Tomás viria a passar por inúmeras peripécias, uma não muito bem sucedida “incursão” pelos arquivos secretos do Ministério iraniano, que o conduziriam à prisão, ao mesmo tempo que se vai envolvendo com a bela iraniana, com uma activa colaboração na sua libertação, rematando com uma fuga via Azerbeijão, com escala em Moscovo.
A etapa seguinte passaria por uma aula sobre o “Alfa” e o “Ómega” na Universidade de Coimbra, dada pelo principal auxiliar do desaparecido professor catedrático, culminando na teoria do “Big Bang”, para além de outras teorias da física.
Entrando na fase final das suas aventuras em busca da “Fórmula de Deus”, Tomás chega a Lhasa, capital do Tibete, com a missão de se encontrar com Tenzing Thubten, um velho budista tibetano, colaborador de Einstein nos anos 50, com quem espera poder falar no Palácio Potala.
Ainda antes do encontro, em Shigatse, Tomás vê-se novamente refém dos