Formações econômicas pré-capitalistas
* Por Cristiano Soares in: cristianocamara.blogspot.com
Formações Econômicas Pré-Capitalistas de Karl Marx – São Paulo. Editora Paz e Terra; Rio de Janeiro, 7ª edição, 2011 – tradução da 1ª edição inglesa de 1964 de Eric Hobsbawn.
Embora o texto de Marx não apresente uma seqüência cronológica das épocas pré-capitalistas, nos remete ao passado de maneira pouco tecnicista e mais histórica, desse modo, nos permite entender e refletir sobre o desenvolvimento da sociedade no(s) processo (s) anterior ao Capitalismo.
A base objetiva do humanismo de Marx e de sua teoria da evolução social e econômica é a analise do homem como um animal social (Hobsawn, Intr. P.16) Assim, Marx discorre numa análise sociológica do homem primitivo até ao homem historicamente modificado ou socialmente desenvolvido. Os homens realizam trabalho, criam e reproduzem sua existência no cotidiano, ao viver, ao buscar alimento, abrigo, amor, etc. interagindo-se com seu meio, com a natureza.
Homem Nômade – Marx (em referindo-se à terra) analisa que a vida nômade é a primeira forma de sobrevivência na qual a vida não se estabelece em lugar fixo (p.66). Não surge, portanto, como conseqüência, mas como condição prévia da apropriação e uso conjunto e temporário do solo. A tribo, das combinações entre famílias, não se estabelece em local fixo, aproveita do que se encontra no local e logo segue adiante.
Vida Sedentária – Quando o homem se fixa, a transformação dessa comunidade original penderá de fatores externos, como climáticos, geográficos, físicos e outros que influenciarão diretamente na modificação da comunidade. A comunidade tribal constitui o primeiro passo para a apropriação das condições objetivas de vida. A terra é o grande laboratório. A base da comunidade. Primeiro passo para apropriação das condições objetivas de vida (p.67).
A propriedade Asiática – nessa forma de apropriação a unidade é o proprietário.