Formação e recuperação de cortiços
O presente texto trata-se de um resumo do capítulo quinze do livro “Morte e vida das grandes cidades” de Jacobs.
Os cortiços e sua população são vítimas de grandes problemas, que se ligam como uma cadeia, ou seja, um problema vai gerando outro, formando assim círculos viciosos. Os cortiços exigem um número cada vez maior de não só investimentos, mas também atenção. A medida que as necessidades aumentam, os recursos diminuem.
As revitalizações urbanas tem sido falhas em substituir esses cortiços por conjuntos habitacionais, essas atitudes só transferem os cortiços de lugar e acrescentam problemas de mais privação e desagregação. Destroem vizinhanças onde existiam comunidades que se desenvolviam e precisavam somente de encorajamento e não destruição. O planejamentos urbanos convencionais querem empreender mudanças muito profundas, optando por meios ineficazes. Para solucionar esses problemas é preciso acreditar que os habitantes dos cortiços são capazes de realizar sua própria mudança, é preciso alavancar as forças existentes e evoluir a partir delas, o que é muito diferente de tentar encaminhar as pessoas para o que acham que seja uma vida melhor.
Existe um ponto muito importante nos cortiços que deve ser rompido para que a recuperação aconteça, muitas pessoas abandonam os cortiços o mais rápido possível, ou quando não, sonham em sair deles. Também acontece da recuperação se iniciar, passar desapercebida e ser desencorajada por falta de recursos. Muitas áreas que começam a recuperar seus cortiços são demolidas para dar lugar a conjuntos habitacionais que não solucionam os problemas do cortiços. O autor cita como exemplo os trechos de East Harlem, que haviam progredido na recuperação, foram desencorajados por falta de dinheiro e depois em locais que a carência de recursos diminui o ritmo de recuperação mas não retrocederam o que haviam evoluído, os cortiços foram arrastados para darem lugar a conjuntos habitacionais.
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