Formação Social, Econômica e Política do Brasil
INTRODUÇÃO
Esse relatório pretende mostrar a trajetória da transformação do Serviço Social desde sua gênese até a nossa atualidade, essa trajetória possui características complexas como Montaño (2011) nos expõe, sobre as duas visões sobre os fundamentos do Serviço Social, a endogenista e a histórica-crítica. A primeira tendo base nos fundamentos da evolução da caridade e filantropia e a segunda fundamentada no movimento da criticidade do sistema capitalista.
O relatório pretende mostrar também a regulamentação do Serviço Social como profissão, os campos de atuação do Assistente Social, seus desafios e suas multiplicidades, bem como uma investigação às mudanças decorrentes na sociedade, com uma visão holística, como órgãos que se interligam e são interdependentes, onde as mazelas da vida em sociedade não são frutos da moral do homem, mas sim conseqüências das exigências impostas no contexto social, para que não se fique a margem da sociedade.
No mais, no decorrer do trabalho apresentado, serão destrinchadas informações, debates, pontos de vistas de estudiosos, para que se compreenda as mudanças fundamentais no âmbito do serviço social e também do assistencialismo. Suas áreas, suas demandas, seus objetivos.
O serviço social tem passado por diversas mudanças em todo seu âmbito ao longo das décadas para se configurar na forma que o temos e o vemos nos dias atuais. A profissão surgiu no Brasil na década de 1930, e o curso superior de Serviço Social foi oficializado no ano de 1953, mediante a regulamentação das profissões foram criados o Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e também os Conselhos Regionais Sociais (CRAS), hoje conhecidos como CFESS e CRESS, aos quais caberiam a fiscalização do exercício profissional. De acordo com Guerra (2004):
Por meio da intenção de ruptura, o serviço social brasileiro consolida a sua maturidade intelectual (Cf. Netto, 1996 e Iamamoto, 1992), alcança o reconhecimento e