Formação estelar
Muito se ouve que a formação das estrelas se da nas nebulosas, mas essa afirmação é apenas uma meia verdade. Nebulosa é uma grande massa de gás e poeira iluminada, podendo estar emitindo ou refletindo luz, contudo o fator iluminação não interfere em nada na formação de novos corpos celestes, ou seja, estrelas também são formadas em massas de gás e poeira que não emitem ou refletem luz.
Normalmente a densidade no interior das nuvens interestelares é de 30 átomos/cm³ e a temperatura fica em torno de 75k (-189°C) sendo que o ambiente interestelar fora das nuvens é mais quente e menos denso. Vale ressaltar que a densidade de 30 átomos/cm³ é muito mais rarefeita (menos denso) do que o melhor “vácuo” já criado em laboratório.
O PRICÍPIO DA FORMAÇÃO (EMBRIÃO ESTELAR): O estado no interior das nuvens interestelares é de contínua estabilidade, portanto o gatilho para iniciar formação de corpos celestes sempre é uma interferência externa, essa interferência pode advir de explosões de supernovas, emissões de raios cósmicos, etc. Imaginemos uma grande nuvem interestelar que foi atingida pela onda de choque proveniente da explosão de uma supernova. Essa interferência externa vai provocar dentro da nuvem pontos de flutuação de densidade, ou seja, por conta da onda de choque os átomos de alguns pontos da massa de gás se aproximaram, oque aumenta a densidade naquele ponto. Como já sabemos o aumento da densidade tem como consequência o aumento da força gravitacional, portanto os pontos de flutuação agem como centros gravitacionais que atraem a matéria circundante. Havendo densidade suficiente, os pontos gravitacionais (que nesse estágio já recebem a denominação de glóbulos), atraem cada vez mais matéria para perto do centro, o que reforça o campo gravitacional que por sua vez comprime ainda mais a matéria do glóbulo ocasionando o aumento da densidade e assim suscetivelmente. Com o aumento da força gravitacional os