A formação de professores, na forma inicial e continuada, no Brasil, está amparada pela Lei 9394/96, uma vez que em seu artigo 1.º define que “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na convivência humana, na vida familiar, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da Sociedade Civil e nas manifestações culturais”. Já o artigo 67, inciso II, prevê: “os sistemas de ensino promoverão aperfeiçoamento profissional, continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim”. É possível perceber, no espaço escolar, certas evidências que mostram ser necessário aos professores rejeitar um ensino técnico, em que ocorre a transmissão de um conhecimento formal e acabado e buscar um processo de ensinar norteado por um compromisso político, com valores éticos e morais. A adequada formação de professores vem sendo proposta pela própria legislação educacional como um dos fatores determinantes para a qualidade da educação. Uma qualidade que se propõe a formar educandos ativos e críticos, capazes de transcender a situação de meros espectadores para agentes na transformação da sociedade. No entanto, os professores ainda encontram muitas dificuldades ao buscar e dar continuidade a sua formação, devido a várias questões, dentre elas: salário, carga horária exacerbada, desvalorização profissional, entre outros. Muitos dos professores, para sobreviver, têm uma jornada de trabalho exaustiva e daria para se dizer, quase desumana, tendo que trabalhar manhã, tarde e noite. Pergunta-se: Onde fica a qualidade desse trabalho? Qual o tempo de autoformação para esse profissional? Qual o seu tempo de lazer, se o seu final de semana está comprometido com correções de provas e trabalhos? Isso sem levar em conta outras atribuições que esse profissional tem que dar conta. Essa caminhada da formação de professores contou com avanços e retrocessos. Os dias atuais requerem de qualquer profissional que ele