Formação do trabalhador da construção civil
Orientador: Jose Augusto Fornari Souza Bolsista: Vinícius Batista Bernardi
Projeto formação profissional e educacional do trabalhador De obra da construção civil
Lages 2011
Introcução Caracterização do tema proposto
A evolução da mão-de-obra da construção civil depende de reciclagem nos estudos, visando, sobretudo, à qualificação. Em síntese, as empresas buscam talento e competência para reduzir as áreas de incertezas que se antepõem ao perfil almejado por ocasião da contratação do trabalhador. Cada vez mais a qualificação da mão-de-obra é a exigência maior para obtenção do resultado almejado. É prioritária a formação do profissional dessa área, começando pelo ensino básico, pois o trabalhador analfabeto terá mais dificuldade de assimilar e de executar. O setor produtivo normalmente esbarra no problema da baixa escolaridade do operário (AGNELLI, 2008). O Brasil permaneceu décadas sem grandes investimentos em infraestrutura, sem projetos eficazes que demandassem um trabalhador realmente habilitado e mais especializado, pois além do restrito ensino fundamental faltalhe a educação profissional. A recente criação de escolas com o objetivo de formar mão-de-obra qualificada aponta um caminho positivo na pedagogia nacional, acena maiores possibilidades de atendimento à demanda, contrariando uma tendência histórica de desprezo pela educação profissional. Vale lembrar que a educação profissional nasceu no governo Nilo Peçanha, no início do século XX, para ‘crianças desvalidas’ e alcançou a Constituição outorgada de 1937 com a triste percepção de que o ensino técnico-profissional seria destinado às classes menos favorecidas (NISKIER, 2009).
Objetivos
A importância do estudo está na necessidade de conhecer o nível de escolaridade dos trabalhadores de obra, bem como a formação profissional destes trabalhadores, entendendo as necessidades pertinentes e visando ao diagnóstico de eventuais fragilidades apresentadas no