Formação do capitalismo e suas divergências
As instituições do sistema feudal eram atraso para o desenvolvimento dos comerciantes e sua atividade. As diferenças de moeda, tributos a serem pagos aos senhores e dificuldades nas barreiras alfandegárias entre os feudos, dificultava o exercício do comercio além de desestimular os homens a desenvolver melhor seu comércio. Além disso, o sistema de escambo não era atraente aos comerciantes assim como as diferentes moedas eram um empecilho a aqueles que trafegavam por entre os feudos e nações. Dentro desse cenário, esses comerciantes iniciam um projeto de patrocínio dos primeiros Estado Nações. Para os comerciantes, uma nação unida sob um só tributo, uma só moeda e uma só alfândega significaria uma maior liberdade de comercio, uma expoente diminuição dos tributos e o fim da dificuldade de transito dentro dos reinos. Pela primeira vez na historia os comerciantes se juntam como classe para um projeto de mudança nas relações sociais e políticas. Junto com a antiga crise, que já afetava o sistema de relações feudais e o seu modo de produção, com a ambição dos monarcas de não serem mais dependentes de seus senhores juramentados para sua proteção e sua manutenção no poder. Ao decorrer desse processo e do surgimento das primeiras monarquias absolutas, o cenário para o comercio se torna mais favorável, as guildas de comercio aliadas ao monarca começam a crescer e vários outros pequenos comerciantes começam a se formar em diversos países. Porém, ainda havia na monarquia absoluta problemas a serem superados para que o comercio e o capitalismo se desenvolvesse de forma ainda mais plena, a primeira burguesia a perceber isso foi a inglesa que em 1688, aliada um numero limitado de nobres, limita o poder do monarca e toma parte do poder político da Inglaterra. Pela primeira vez uma nação vive por um sistema bicameral em que a chamada “câmara dos comuns” representa os interesses e decisões políticas da nova classe burguesa. Feito isso,