Formação de professores
RESUMO
O texto relata sobre a criação da Escola Normal, onde a primeira instituição foi proposta no ano de 1794 e instalada em Paris no ano seguinte. Esta foi distinta entre a Escola Normal Superior (professore de nível secundário) e simplesmente Escola Normal (para preparar professores do ensino primário).
No Brasil, a preocupação em relação preparação do professor surgiu logo após a independência visando à organização da instrução popular. Mas a partir de 1827, surge a Lei das Escolas de Primeiras Letras, determinando que o ensino nas escolas, deveriam ser desenvolvidos pelo método mútuo, exigindo o preparo didático sem fazer referências a questão pedagógicas.
Após a promulgação do Ato Adicional de 1834, começou-se utilizar uma formação especifica, com a preocupação maior em manter o domínio de conteúdos para transmitir o seu ensino as crianças, sem o preparo didático- pedagógico.
Mais tarde, em 1890, na reforma da instrução pública de São Paulo, surge à importância do enriquecimento dos conteúdos curriculares anteriores e ênfase nos exercícios práticos de ensino, sendo criada a Escola Modelo anexos à Escola Normal. Dessa maneira o padrão da Escola Normal se estendeu por todo o país.
A questão da formação de professores é atravessada por vários dilemas. Entre os dois modelos, os conteúdos culturais-cognitivos e o pedagógico-didático.
Tentando superar o dilema, resultou em um processo de abstração, sendo necessário considerar o docente como fenômeno concreto. Um caminho prático e objetivo para verificar o modo de operar dos currículos curriculares foram os livros didáticos. Dessa maneira, fazendo a articulação entre a forma e o conteúdo (relação entre professor-aluno).
Para o melhor preparo na formação do professor, é necessário visar uma boa qualidade em seus salários, promover melhores condições de trabalho a fim de inibir o desestimulo dos profissionais